tag:blogger.com,1999:blog-46197898808030932372024-03-14T00:33:49.560-03:00Biologia, eu quero uma pra viver ♪ ♫brubiologahttp://www.blogger.com/profile/16192006049239734791noreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-4619789880803093237.post-45051336377839681522010-10-19T00:16:00.007-02:002010-10-19T00:22:11.371-02:00Quatis na Floresta da Tijuca<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6sAUflhUwupySnuZYM3ErKKth4HQnsKrs6sbhiGLNj7joUPhE_n2Mra0EBh0VCui38CmShrsMKRS7SGYQz27vsgmIXH1RvMdw5xRAH0xfSJUD3tLZownU5yN3xO-wjftFXbT_33dzp2vS/s1600/DSC03674bb.png"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 225px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6sAUflhUwupySnuZYM3ErKKth4HQnsKrs6sbhiGLNj7joUPhE_n2Mra0EBh0VCui38CmShrsMKRS7SGYQz27vsgmIXH1RvMdw5xRAH0xfSJUD3tLZownU5yN3xO-wjftFXbT_33dzp2vS/s400/DSC03674bb.png" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5529576533141382930" /></a><br />Depois de muito tempo sem visitar a floresta da tijuca, apesar de morar bem perto, essa semana fui dar uma caminhada por lá. Confesso que queria muito ver aves e mamíferos, mas estava quase desistindo desses últimos quando derrepente na altura do restaurante Esquilos vi um rabinho anelado fofinho. Para nao ficar empolgada e depois me decepcionar fui a caminho dizendo a mim mesma e a minha acompanhante que devia ser apenas um gatinho. Quando chegamos perto aquela fucinha fofinha, aquelas garras, aquele pêlo, a cauda, era um quati! Assim que o vi lembrei muito de um tamanduá por que o focinho é bem comprido, masss não era. Bom não preciso nem dizer que todas as atenções e fotografias foram para o bichinho que até chegou a cheirar minha mão, reparei que ele estava bem acostumado com humanos. Depois ele saiu correndo e foi subir numa arvóre, eu e minha acompanhante já estavamos indo atras daquele único espécime raro até que viramos e vemos uns 10 quatis atrás de nós! rss É...ele não era tão especial assim, hehe, brincadeira, todos eram lindos, tinham machos, fêmeas e infelizmente só um filhotinho e estavam todos aproveitando as lixeiras do restaurante! Fiquei impressionada, tão bonitinhos e catando lixo, não dava nem mais vontade de passar a mão.<br />Apesar de para mim eles parecerem bem com os tamanduás mirins pertencentes a ordem pilosa, eles são primos dos guaxinins, todos pertencentes a família Procyonidae da ordem carnívora. Beeemmm diferentes! Mesmo pertencendo a ordem carnívora eles não são exclusivamente carnívoros, são mais onívoros, comendo carnes, insetos, minhocas, frutas, ovos e legumes.<br />Com a grande visitação nos finais de semanas na floresta, muitas pessoas alimentam esses animaizinhos, e eles estão virando uma superpopulação pois com a grande oferta de comida a consequencia é mais reprodução e mais filhotes. Não podemos nos esquecer que dia de semana eles também comem, e acabam fazendo um forte impacto de predação em outros organismos que são essenciais para o ecossistema, como ovos de aves que são grandes polinizadores naturais da floresta por exemplo. Para piorar eles não sofrem nenhum tipo de predação pois não tem um predador natural na floresta, pelo menos não mais.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://mail.google.com/mail/?ui=2&ik=1f0cf737e0&view=att&th=12bc2449f7d9f5c3&attid=0.2&disp=inline&realattid=f_gfg78do91&zw"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 225px;" src="https://mail.google.com/mail/?ui=2&ik=1f0cf737e0&view=att&th=12bc2449f7d9f5c3&attid=0.2&disp=inline&realattid=f_gfg78do91&zw" border="0" alt="" /></a><br />Quando vemos quatis, micos, pacas, capivaras qualquer animalzinho fofinho que queremos uma foto ou abraçar um pouquinho sempre damos um pouco de comida sem pensar no enorme impacto que estamos causando naquele ambiente e o que isso vai causar em todas as espécies que são predadas por esses bichos, assim como também seus predadores, caso existissem no caso dos quatis, também iriam aumentar em número. Mas isso é uma conscientização muito profunda que se tem de fazer em toda população. Ninguém liga das aranhas e minhocas morrerem para os fofinhos quatis continuarem felizes, mas a maioria não sabe da imensa importância que cada animal e planta tem em toda a floresta.brubiologahttp://www.blogger.com/profile/16192006049239734791noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4619789880803093237.post-87008074614149457502010-08-30T19:19:00.016-03:002010-09-26T16:53:57.382-03:00Corujas<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://osseresvivos.blog.terra.com.br/files/2008/11/coruja-branca.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 250px; height: 266px;" src="http://osseresvivos.blog.terra.com.br/files/2008/11/coruja-branca.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Entende-se por corujas todas as aves de rapina de hábitos noturno e crepuscular da ordem Strigiformes, apesar de diferentes famílias e consequentemente, diferentes aves pertencerem a esta ordem. Como toda ave de rapina as corujas enxergam muito bem( de longe, não enxergando muito bem de perto) principalmente com pouca luz e são excelente caçadoras utilizando-se de movimentos muito rápidos para voar e abater a presa. Contam com penas especiais, são mais macias e numerosas, permitindo um vôo silencioso. São diferentes das outras aves de rapina principalmente por preferirem a noite, não significando que não estejam em atividade durante o dia! Mas não é o natural da grande maioria, que preferem a noite. Também são bem diferentes por possuirem olhos como os nossos, ambos orientados á frente da cabeça, diferente das outras que possuem olhos laterais. Esses olhos dão uma outra aparência a essas aves não podemos negar. O mais incrível é que mesmo com os olhos orientados á frente elas não perderam o benefício evolutivo das aves que tem olhos laterais, para compensar elas conseguem girar absurdamente o pescoço em até 270°! Suas orelhas não são visíveis, mas sua capacidade de audição é bastante aguçada, melhor do que a das outras aves. São capazes de caçar na escuridão, pois o formato do disco de penas ao redor dos olhos direciona o som de suas presas até os ouvidos.<br />São aves encontradas em quase todo o mundo distribuídas em 126 espécies, sendo 18 encontradas em território brasileiro. São animais solitários que se alimentam de pequenos mamíferos, principalmente roedores, outras aves e alguns invertebrados.<div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://3.bp.blogspot.com/_YA-a05gfwKA/SH6ckSINnrI/AAAAAAAAAXw/JPIDZZ_wd9o/s320/coruja4.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 213px; height: 320px;" src="http://3.bp.blogspot.com/_YA-a05gfwKA/SH6ckSINnrI/AAAAAAAAAXw/JPIDZZ_wd9o/s320/coruja4.jpg" border="0" alt="" /></a>A coruja brasileira mais conhecida sem dúvida é a coruja buraqueira, conhecida por esse nome por viver em buracos cavados no solo sendo, portanto, uma coruja terrícola de hábitos diurnos. Chegam a medir até 27 cm, uma envergadura de 53 cm a 61 cm e vivem em torno de 9 anos em ambientes selvagens, pesam cerca de 170 a 214 mg.<br />O maior inimigo da coruja buraqueira é o homem, visto que, por ser uma ave de rapina, essa espécie quase não tem predadores naturais que incluem texugos, serpentes e doninhas. Entretanto, o danoso trânsito de carros bugres sobre a vegetação da praia é o principal fator da destruição da coruja buraqueira, juntamente com outras espécies da fauna da praia que compõem a cadeia alimentar.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2NaTo9OTkZ-NVnMSprS98WVRJsmll4utHaKybbD5-vhniPtAMkPbfpO-d98NEapB7QbTLUHwWgAhutmpq_jpTMJZliYi5n8GhHbtwgp82UvUfRdFzIfLnwXD4dq-t17w03vowhtH9jLMq/s320/coruja+voando+filosofia.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 118px; height: 89px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2NaTo9OTkZ-NVnMSprS98WVRJsmll4utHaKybbD5-vhniPtAMkPbfpO-d98NEapB7QbTLUHwWgAhutmpq_jpTMJZliYi5n8GhHbtwgp82UvUfRdFzIfLnwXD4dq-t17w03vowhtH9jLMq/s320/coruja+voando+filosofia.jpg" border="0" alt="" /></a> Pois ao passarem sobre a boca dos ninhos, esses veículos soterram o túnel matando mãe e filhotes asfixiados debaixo da camada de areia em que se encontram. Por alimentar-se de insetos e pequenos roedores como os ratos, é muito útil ao homem, beneficiando-o na agricultura, e sendo importante controladora da densidade populacional de roedores. Como sempre retribuímos aos animais da forma errada!</div>brubiologahttp://www.blogger.com/profile/16192006049239734791noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4619789880803093237.post-27071630164719523672010-06-12T00:45:00.026-03:002010-06-12T01:47:08.273-03:00Wombats<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/73/Wombat_1.jpg/260px-Wombat_1.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 260px; height: 233px;" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/7/73/Wombat_1.jpg/260px-Wombat_1.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Os Wombats ou o nariz peludo, é um mamífero marsupial endêmico da Austrália que encontra-se em grande perigo de extinção. Há cerca de 70 a 100 bichos desses num parque em Queensland, apenas! Além de sua comida favorita, uma planta nativa, ter perdido território- por competição- por um tipo de capim africano, ele também é caçado por seres humanos pelo valor de sua pele no mercado. Fica ai a importância de não se introduzir plantas exóticas sem um prévio estudo, assim como a fauna, pode causar um grande estrago quando não é bem estudada. Além de sua comida preferida estar escassa, o gado local compete com os wombats pela grama presente. As tentativas de preservação rigorosa para o wombat de fucinho(nariz)peludo tem sido muito onerosas para o governo australiano e outras fontes independentes. Eles também têm sido um problema para os pecuaristas, porque eles foram forçados a encontrar novas áreas para o seu gado para pastar. Isto é especialmente difícil porque esta área da Austrália é atingido por secas (já um problema para os wombats em si). Ressaltando que wombats é o nome geral dado aos marsupiais da família Vombatidae, mas a espécie aqui tratada é a <span style="font-style:italic;">Lasiorhinus krefftii </span> do gênero Lasiorhinus.<br />Os wombats são animais terrestres que vivem em tocas subterrâneas construídas com suas poderosas garras e seus dentes. São animais noturnos e vivem tanto acima como abaixo do solo. Vivem no semi-árido, florestas ou campos abertos. Apesar de serem noturnos tomam banho de sol nas primeiras horas do dia. Seus túneis subterrâneos são bem elaborados, eles usam raízes no teto de suas tocas. Eles podem usar tocas de gerações passadas de wombats. A maioria de suas tocas têm múltiplas entradas que levam ao complexo único. Wombats raramente usam a mesmo toca em simultâneo, mas ocasionalmente, os machos e as fêmeas são encontrados juntos na mesma toca. Eles têm uma grande casa de aproximadamente 15 hectares. Por sua forma de vida( vivem em tocas subterrâneos e são noturnos), são animais difíceis de se observar, a não ser em cativeiro. <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://fotos.naturspot.de/fotos/14-22.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 420px; height: 312px;" src="http://fotos.naturspot.de/fotos/14-22.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Têm a aparência de um pequeno e musculado urso de patas pequenas. O seu comprimento é de aproximadamente 1 metro e têm uma cauda muito pequena. Suas cabeças são grandes, com olhos pequenos e orelhas pontudas, ambos os sexos do Wombat-peludo estão cobertas com pelagem marrom, um tipo suave de cobertura, eles têm longos bigodes que se estendem do lado do seu nariz - daí o nome wombat de focinho peludo.<br />Há um único acasalamento por ano, que acontece no período de primavera / verão. A hora do nascimento varia de novembro a março, as chuvas fortes nos meses de inverno, antes da época de acasalamento é positivamente correlacionada com a taxa de natalidade. Isso é mais provável porque a chuva faz as gramíneas mais abundantes. Infelizmente, quase nada se sabe sobre os detalhes de sua reprodução ou gestação, pois é muito difícil observá-los na natureza, e em cativeiro eles não vão bem. Sabe- se que wombats de nariz peludo dão à luz um único jovem.<br />Devido a baixa quantidade de animais sobreviventes um fato muito interessante sobre esta espécie é a perda da heterozigosidade. Medidas de variabilidade de DNA feito em DNA extraído de amostras de populações extintas deste wombat (Deniliquin, Nova Gales do Sul, Estado Australiano) revelou que as populações de Queensland tem apenas 41% da variabilidade da população extinta, sugerindo uma espécie de gargalo em constante declínio. E infelizmente essa situação só tende a piorar. Uma espécie em estado tão crítico de extinção deveria ser melhor estudada, conservada e divulgada para sensibilização total da população. Os wombats pelo menos tem a vantagem de serem bonitinhos, mamíferos marsupiais peludinhos parecidos com ursinhos. Nem todos os bichos tem essa sorte. Se os wombats estão em no máximo 100 indivíduos, imagine certas espécies de animais não tão bonitinhos!brubiologahttp://www.blogger.com/profile/16192006049239734791noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4619789880803093237.post-34290921854942960902010-04-15T21:34:00.026-03:002010-06-12T01:48:11.230-03:00Elefantes<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://internautabr.files.wordpress.com/2008/08/elefante1-4.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 350px; height: 494px;" src="http://internautabr.files.wordpress.com/2008/08/elefante1-4.jpg" border="0" alt="" /></a><br />O elefante é o maior animal terrestre dos dias atuais. É um vertebrado, mamífero da família elephantidae. Sua tromba talvez seja o membro mais marcante nesse animal gigantesco e ao mesmo tempo gracioso. A tromba, ou probóscide, na verdade nada mais é que uma fusão de nariz com lábio superior com funções altamente diversas e inesperadas, assim como incríveis! Eles usam a tromba para arrancar a comida, no caso folhas, e levá- la até a boca, para beber eles chupam a água pela tromba para depois despejar dentro da boca ou sobre o corpo para tomar um banho, quando o fazem geralmente depois do banho se cobrem de lama para funcionar como uma espécie de filtro solar. Quando o elefante nada, sua tromba fica para fora da água, pois nada mais é que um nariz que precisa respirar. Além de todas essas funções, a tromba também serve como instrumento social, seja uma fêmea acariciando seu filhote com ela, um macho querendo agradar sua parceira ou elefantes conhecidos que entrelaçam as trombas como um cumprimento assim como para demonstrações de força.<br />As orelhas enormes também são algo bem marcante na aparência desse animal. E elas não são só bonitinhas, elas por serem tão grandes servem como espécies de abanadores para o calor das savanas africanas. Elas assim como a tromba também tem função social, são usadas para intimidação e pelos machos durante a corte.<br />Uma coisa interessante de se ver mas que ninguém quase nunca viu é um elefante deitado descansando.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://jujubasclub.files.wordpress.com/2009/09/633-elefante-gay.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 315px;" src="http://jujubasclub.files.wordpress.com/2009/09/633-elefante-gay.jpg" border="0" alt="" /></a> É porque isso quase nunca acontece. O elefante só se deita se estiver muito doente. Graças as suas patas altamente adaptadas os elefantes ficam por longos períodos de tempo em pé e não se cansam. Isso acontece porque por baixo dos ossos dos pés dos elefantes existe uma camada gelatinosa que funciona como uma almofada de ar ou amortecedor.<br />Apesar de hoje em dia infelizmente agente não ver, até pouco tempo atrás a maioria dos elefantes tinham presas de marfim, que nada mais eram que os segundos dentes incivos superiores. Hoje em dia mal vemos elefantes com presas mais uma vez por causa da ganancia e capricho do homem. A presa do elefante não foi feita para nós, seres humanos que devemos achar que só existe para nos satisfazer, ela foi feita para facilitar a busca de alimento pelo animal. As presas são utilizadas para escavar à procura de água, sal ou raízes; para retirar a casca das árvores, para comer a casca; para escavar a árvore adansonia a fim de retirar-lhe a polpa; e para mover árvores ou ramos quando um trilho é criado. Além disso, são utilizadas para marcar as árvores para demarcar o território e ocasionalmente como armas. Por possuírem dentes que seriam só para ajudar em sua sobrevivência o elefante vêm sofrendo com elas justamente o contrário, sua extinção. O marfim de seus dentes é usado em jóias, teclas para piano, hanko (selos personalizados para assinatura de documentos oficiais, exigida no Japão) e ainda é apreciada por artistas pela sua esculturabilidade. Que palhaçada! Meu deus, que capricho!! Tirar a vida de um ser vivo por apreciação! É um absurdo. Além da caça ilegal por seu marfim, esses animais estão perdendo seu habitat natural. Vamos repensar, mais uma vez, na importância de uma espécie para todo um planeta.brubiologahttp://www.blogger.com/profile/16192006049239734791noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4619789880803093237.post-29240440554822565222010-04-01T00:20:00.013-03:002010-04-15T21:08:50.838-03:00Opiliões na minha varanda!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/aracnideos/imagens/opiliao-2.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 350px; height: 285px;" src="http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/aracnideos/imagens/opiliao-2.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Pois é, opiliões na minha varanda! E tem gente que nem sabe o que é isso! Nunca nem viu, ou se viu pensou que fosse uma aranha, pois bem que parece, e se eu nao estudasse biologia com certeza também acharia que fosse tal aracnideo, que alias eu achava que incluia só as aranhas, mas tudo isso era antes da biologia.<br />Bom, o opilião é também pertencente a classe aracnida, só que a ordem opiliones. É um artropodezinho de hábitos noturnos e gosta de ficar no escuro durante o dia e em ambientes úmidos, por isso muita gente não o vê. Também é um bichinho muito cauteloso, não se deixando exibir por ai. Aqui ele se esconde em mini caverninhas no muro perto da escada e na grande mata atlantica da floresta da tijuca por debaixo de pedras e troncos, nos extratos arbóreos, debaixo do foliço... enfim, lugares que agente nao cutuca muito porque sabe que de la sai algum bicho estranho. Os opilioes mesmo tem oito longas e articuladas pernas bem maiores que seu corpo, mas apesar de serem considerados bichos esquisitos por serem parecidos com suas primas aranhas, sao bem inofensivos. Quer dizer... nao no que se diz respeito ao odor! <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQCTjZConuwq0ZYM_je3HXZyNEQsy39bMoSVG_JYf-Ncq8IJmFMSV7TjNnJpPet5e9sKCoowyQgg1KjVhkWnJ8vIs5cVyE52nJPYL7VurnFYBwhFvrR58IyCJBNfCzHbOkR5C3MzaNfcIf/s320/opiliao.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 213px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQCTjZConuwq0ZYM_je3HXZyNEQsy39bMoSVG_JYf-Ncq8IJmFMSV7TjNnJpPet5e9sKCoowyQgg1KjVhkWnJ8vIs5cVyE52nJPYL7VurnFYBwhFvrR58IyCJBNfCzHbOkR5C3MzaNfcIf/s320/opiliao.jpg" border="0" alt="" /></a>Enquanto algumas aranhas apresentam glândulas com venenos, os opilioes apresentam glândulas odoríferas! E que odor! Várias vezes durante a noite eu sentia um cheiro de mato muito forte vindo da janela que comprovei ser liberado de um opilião quando matei um no meu banheiro. Só que dessa vez o cheiro veio muito mais forte, e persistiu durante boa parte da noite. Em seu habitat natural, os opiliões liberam esse odor quando se sentem ameaçados, e nossa, deve mesmo funcionar!<br />Bom, agora que sei que não é nenhuma aranha venenosa ou coisa parecida fico feliz de ter visto esse bicho cara a cara e que ele não representa nenhum perigo para mim, e por ser um bixinho tão diferente, raro e incrível é mais legal ainda dividir minha varanda com ele.<br />O bom da maioria dos insetos é que poucos correm risco de extinção, mas se voce ver um por ai, preserve!brubiologahttp://www.blogger.com/profile/16192006049239734791noreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-4619789880803093237.post-57248290101473481462010-01-15T14:23:00.063-02:002010-01-22T00:12:08.717-02:00Evolução em Ursídeos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/06/urso-rosnando.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 373px; height: 406px;" src="http://presentepravoce.files.wordpress.com/2008/06/urso-rosnando.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><p><br />20 milhões de anos atrás, o planeta era mais quente e recoberto por florestas. Nelas habitava o primeiro urso, o urso da alvorada, que tinha tamanho e aparencia de um lobo e vivia nas árvores para evitar a competição e predação com outros grandes carnívoros. Com uma dentição flexível para evolução, pois conseguiam, graças a seus dentes se alimentarem de carne e de plantas, aqui começou a jornada para a evolução do urso como o conhecemos hoje. Com a mudança climática acontecendo na terra, as florestas foram dando lugar a campos abertos, savanas, onde o novo urso tinha que se adaptar. E assim ocorreu. Aquele urso que vivia nas árvores evoluiu para o urso cinzendo que originou os ursos que conhecemos hoje. Pela Beríngia(estreito de Bering) em uma das grandes glaciações,cerca de 14 milhões de anos atrás, esse urso migrou para a Eurásia, onde divergiu em duas novas espécies graças a falta de alimento a que eles estavam acostumados, a carne, e suas novas fontes de alimentação que os fizeram se adaptar. Na China o urso se adaptou para comer bambu, que havia em demasia. Seus dentes, graças a flexibilidade desde seu ancestral, o possibilitou a isso junto ao polegar do panda, um dedo oposto as cinco garras que o permite segurar o bambu para quebrá-lo, dando origem aí ao atual Panda. Mais ao sul, na Índia, aquele urso se adaptou a comer formigas e cupins e consequentemente seu corpo criou estruturas para tal, seu focinho lembra o de um tamanduá com sua língua comprida, porém este urso, o atual urso beiçudo, não perdeu todos os dentes como aquele desdentado. <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/63/Lippenbaer-24.jpg/220px-Lippenbaer-24.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 220px; height: 147px;" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/6/63/Lippenbaer-24.jpg/220px-Lippenbaer-24.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Enquanto isso, a 45 mil anos atrás, os ursos que na América do Norte ficaram, evoluíram ao urso gigante de fucinho curto(Arctodus), um carnívoro incrível, que chegava a 3,20m e tinha dentes poderosíssimos. Sua aparencia era de dar medo a outros carnívoros de grande porte, portanto ele garantia sua carcaça, pois era carniceiro, já que não tinha anatomia corporal boa para caça, mas porte suficiente para intimidação.<br />Esses ursos evoluíram independentes um do outro, separados pelo oceano, pois a Beríngia se desfez com outra mudança de clima no planeta. Com sua formação numa Terra de outro clima, ursos da ásia, o urso pardo, aquele de antes da divergência de pandas e beiçudos, e ursos da américa, o urso gigante, se encontraram e brigaram por território, extinguindo os primeiros naquele território, como já era de se esperar.<br />Tempos depois,com uma nova mudança de clima, o urso pardo ganhou território e o urso gigante(Arctodus) foi extinto por não ser pário ao novo clima mais quente e a falta de alimentos, a maioria de suas presas desapareceu no mesmo período, aumentando sua competição com o urso pardo. Seu desaparecimento também coincide com o desenvolvimento da tecnologia e as técnicas melhoradas de caça por parte dos seres humanos na América do Norte, por isso, a pressão pela caça também pode ter contribuído para a sua extinção, tanto diretamente (caça por humanos) como indiretamente (devido ao esgotamento de outros grandes mamíferos caçados por eles). A sua extinção completa, foi há aproximadamente 10 mil anos, apenas! Gostaria de ter conhecido esse animal gigantesco e incrível! Quem sabe, pelo menos até agora confirmado, o maior carnívoro da Terra que já existiu! <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.bear.org/website/images/stories/images/images-new/arctodus_skeleton.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 626px; height: 800px;" src="http://www.bear.org/website/images/stories/images/images-new/arctodus_skeleton.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Paralelamente, na Eurásia, um novo urso, o urso das cavernas, evoluiu a partir do urso castanho há cerca de 1,2 milhões de anos. Dado o clima bastante frio do Plistocénico, época de vivencia deste urso, supõe-se que este animal hibernasse mais tempo que os ursos modernos justificando a presença frequente do animal em cavernas.<br />As causas para a extinção do urso-das-cavernas não são conhecidas com exatidão. Supõe-se que ele tenha desaparecido devido a uma redução do seu habitat no fim da Idade do Gelo e/ou, a mudanças contemporâneas da flora européia. Não podemos excluir a interferência do homem, uma vez que as comunidades primitivas partilhavam o mesmo espaço que este urso e disputavam pelas cavernas como abrigos. Sua espécie desapareceu há cerca de 10.000 anos.<br />Mais uma incrível divergência aconteceu há 2 milhões de anos atrás: o urso polar evoluiu a partir dos ursos castanhos que ficaram encurralados no Ártico. Com a imposição de uma barreira geográfica fica fácil adivinhar como tudo aconteceu. O urso-pardo e o urso-polar divergiram de um ancestral comum há cerca de 2 milhões de anos no Ártico, atraídos pela possibilidade de comida, já que lá habitavam mamíferos desajeitados fáceis de se predar como as focas. Quando, mais uma vez, a camada de gelo derreteu, ursos pardos ficaram isolados no Ártico para evoluírem ao urso polar que hoje é extremamente adaptado a viver no seu hábitat de gelo.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyeiQdMNia4owDM7ViBshoIc8vWcIE_4mpE77C3F1CDgUlBNrNb9O1q2GgVOLH3wwYa-ppvAvFbK1zyWBcL4sCHXJP4GX1PNRz-2aHfWYXOWPXhWphlKQ4ykXmtH5NE7sml8nCQ_3Hb0A/s320/panda01.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 303px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyeiQdMNia4owDM7ViBshoIc8vWcIE_4mpE77C3F1CDgUlBNrNb9O1q2GgVOLH3wwYa-ppvAvFbK1zyWBcL4sCHXJP4GX1PNRz-2aHfWYXOWPXhWphlKQ4ykXmtH5NE7sml8nCQ_3Hb0A/s320/panda01.jpg" border="0" alt="" /></a>Mais uma vez torno a falar sobre preservação de animais. A incrível jornada pela qual esses animais passaram, lutaram, resistiram e evoluíram para se adaptar a esse mundo deve ser respeitada. É absolutamente uma vergonha os ursos estarem em perigo de extinção, mais uma vez por causa dos seres humanos. Estamos destruindo as florestas de bambu, as florestas temperadas, as calotas de gelo, os mares, todos os diferentes hábitats que esses incríveis animais conseguiram se adaptar. Todas essas interferências podem ser ditas como indiretas. As diretas, como a caça, são ainda mais vergonhosas! Está na hora de repensarmos nossos hábitos um pouquinho, porque hoje em dia, infelizmente, ainda tem gente que diz que preservar o Panda é perda de tempo e dinheiro. Temos de ter respeito pelo planeta e pelos animais que neles vivem, inclusive nós, chega de pensar que estamos acima ou de fora da natureza e dos outros animais. Bom, vou guardar toda minha indignação e fervor para outros posts. Mas não esqueçam que o urso polar esta morrendo nadando pois não consegue chegar a praia, no caso gelo, literalmente.brubiologahttp://www.blogger.com/profile/16192006049239734791noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-4619789880803093237.post-62546845618721284882009-12-16T14:08:00.021-02:002009-12-16T14:58:49.969-02:00Vampiros e morcegos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.morcegolivre.vet.br/desmodus_ng.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 210px; height: 220px;" src="http://www.morcegolivre.vet.br/desmodus_ng.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Os morcegos estão classificados na ordem Chiroptera e divididos em duas subordens, Megachiroptera e Microchiroptera. Os primeiros, conhecidos como raposas voadoras são encontrados nas regiões tropicais e subtropicais do Velho Mundo. Os segundos, conhecidos também como morcegos verdadeiros, possuem distribuição mundial. As raposas voadoras apresentam espécies de tamanhos enormes, podendo chegar a quase 2 metros de envergadura e pesar 1,5kg. Os morcegos verdadeiros possuem espécies de tamanhos relativamente pequenos a médios, porém apresentam alguns de tamanho grande, como Vampyrum spectrum, nome um tanto macabro, mas ao contrário do que nossa imaginação tende a nos levar, ele não é como um vampiro sugador de sangue, é apenas um carnívoro.<br />Ao contrário do que muitos pensam, nem todos os morcegos são hematófagos( se alimentam de sangue). Alias apenas 3 espécies do total de 1120 espécies apresentam esse hábito que por ser pouco comum e um tanto diferente, é bem temido e falado por aí a fora. E esses pequenos mamíferos voadores não mordem e chupam o sangue como os filmes de vampiros nos levam a acreditar. Eles mordem a vítima e lambem o sangue que escorre da ferida. O sangue não coagula pois eles apresentam uma enzima em sua saliva, a Draculina ( que por acaso nos remete ao Drácula, lógico) que impede a coagulação. E possuem ainda dois canais em cada lado da língua que lhes permitem ingerir o sangue.<br />Em relação a dentição desses animais os dentes molares são finos, alongados e abreviados a uma borda cortante enquanto que os incisivos e caninos são bem aumentados, sendo os incisivos usados para ferir a vítima. Possuem o focinho alongado e a língua comprida com numerosas papilas na extremidade distal.<br />Esse hábito alimentar vampiresco um tanto tenebroso, é o hábito alimentar mais especializado entre os morcegos e não se sabe claramente da onde a hematofagia derivou-se. Mas não precisamos temer por nosso sangue quando avistarmos um morcego, afinal são poucas as espécies hematófagas como disse antes, e eles habitam cavernas e tocas úmidas e escuras, caçam a noite e tem preferência pelo sangue de aves ao de mamíferos, apesar de muitos ferirem mamíferos domésticos. Porém relatos de ataques de morcegos a humanos são raros. Mas também se for atacado já era, a probabilidade dele voltar a fazer a refeição no mesmo lugar é bastante grande, e ele ainda chama os amigos pois os morcegos são animais bastante sociáveis e vivem em bandos. Ainda por cima praticam o altruísmo. Quando um animal não consegue se alimentar em uma noite, o que conseguiu regurgita ( vulgo vomita) o sangue para o outro animal se alimentar, pois o lema deles é um por todos e todos por um.<div><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlWSamwLnP5HsyaWAHTCfPhEZNbJPASMWIA2WoIa_dawZu462dpXkMEwsOTnNOMAou2mLrq3G5ssXNTQ3X8frsOyCPM9ueZtVoW0cVqCl0eu6dbRrniQIPNCP0SWQBti1fRkW6v7FbmFXA/s320/Desmodus.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 255px; height: 249px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlWSamwLnP5HsyaWAHTCfPhEZNbJPASMWIA2WoIa_dawZu462dpXkMEwsOTnNOMAou2mLrq3G5ssXNTQ3X8frsOyCPM9ueZtVoW0cVqCl0eu6dbRrniQIPNCP0SWQBti1fRkW6v7FbmFXA/s320/Desmodus.jpg" border="0" alt="" /></a></div> O importante é a sobrevivência do grupo e não do indivíduo para esses animais. Lembrando que os morcegos hematófagos são exclusivamente hematófagos, não podem se alimentar de outras fontes e como esses morcegos só ingerem sangue, não resistem mais de três dias sem o líquido. Vida difícil essa de morcego vampiro hein.<div>Ah, só para constar: esses morcegos são encontrados no Brasil.</div> <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.monica.com.br/personag/turma/images/zevampir.gif"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 250px; height: 232px;" src="http://www.monica.com.br/personag/turma/images/zevampir.gif" border="0" alt="" /></a>brubiologahttp://www.blogger.com/profile/16192006049239734791noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4619789880803093237.post-71825287993283637572009-12-04T12:31:00.028-02:002009-12-04T13:26:13.998-02:00George, o solitário.<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e5/Lonesome_George_-Pinta_giant_tortoise_-Santa_Cruz.jpg/220px-Lonesome_George_-Pinta_giant_tortoise_-Santa_Cruz.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 220px; height: 126px;" src="http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/e/e5/Lonesome_George_-Pinta_giant_tortoise_-Santa_Cruz.jpg/220px-Lonesome_George_-Pinta_giant_tortoise_-Santa_Cruz.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Para quem não se lembra, George, o solitário, é a última tartaruga-gigante-das-galápagos-de-pinta, subespécie Geochelone nigra abingdonii, uma das 14 subespécies (hoje apenas 11 ainda existem) de tartaruga-das-galápagos, das Ilhas Galápagos. Há somente ele de sua espécie, as outras tartarugas de Galápagos pertencem a outras subespécies. Esse é um caso muito grave, visto que estamos presenciando uma extinção certa. George já tentou procriar com outras fêmeas de outras subespécies, para pelo menos haver a esperança de seu genótipo ser conservado, mesmo que não por inteiro, mas foi em vão, nenhuma tentativa teve êxito.<br />As tartarugas de Galápagos não são como todas as outras tartarugas, sua morfologia é bem diferente. São as maiores tartarugas conhecidas. Seu casco também é diferenciado, a carapaça óssea das tartarugas-das-galápagos é muito grande e as suas características morfológicas variam de acordo com o ambiente de cada ilha. Esta variabilidade permite subdividir a espécie em vários sub-tipos, cada um característico de uma ilha, ou de uma parte dela. Esta diversidade morfológica foi reconhecida por Charles Darwin, durante a sua visita ao arquipélago em 1835, e foi um dos argumentos para a sua teoria da evolução das espécies. Além dessas características, a mais bizarra, digamos assim, é o formato e comprimento do pescoço destas tartarugas, lembrando os antigos dinossauros herbívoros sauropodomorfos. Darwin já reconhecia a exclusividade e originalidade dessas tartarugas que tanto o encantaram, bem como toda a fauna diferenciada desse arquipélago. Mas desde a visita de Darwin muita coisa naquelas ilhas mudou. A população atual das tartarugas-das-galápagos está estimada em cerca de 15.000 exemplares, muito longe dos 250.000 que viviam nas ilhas antes da colonização iniciada pelos espanhóis, e é considerada vulnerável.<br />Agora imagine você sendo o último de sua espécie, sabendo que depois de sua morte será esquecido em breve e que nenhum gen igual ao seu sobreviverá nesse mundo. Seu instinto com certeza se manifestaria e provavelmente você ficaria desesperado ou no mínimo, depressivo, e tentaria de todas as soluções para esse futuro ser diferente. Mas o que estamos fazendo por George? E todas aquelas tecnologias do genoma humano, células- tronco, por que não aplicá- las agora? Se fosse um ser humano com certeza ele não pensaria duas vezes. Mas, realmente, até onde é certo ou errado ( se esses conceitos cabem aqui) aplicar essa tecnologia a George sendo que tantos outros já se extinguiram. A extinção é um fenômeno natural do ambiente ( quando não causado ou acelerado pelo homem, lógico). A grande maioria, se não todas, as espécies que viveram a vários milhões de anos atrás não mais existem hoje, e assim acontecerá com as espécies de hoje no futuro. As espécies vão se extinguir, evoluir, e o mais apto sobreviverá. Se o homem não estragasse tudo, as coisas estariam correndo numa boa de acordo com a vontade da natureza pelos caminhos da evolução. Mas se ele pôs o dedo onde não devia ele deveria tentar fazer de tudo para voltar ao normal? Ou será que finalmente devemos nos enquadrar como animais que somos e também aceitarmos que fazemos parte desta competição, extinção e evolução a que todos os seres vivos da terra estão condenados? Mas poxa, e o George?<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://tartarugas.avph.com.br/jpg/chelonoidisnigradarwini1.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 264px;" src="http://tartarugas.avph.com.br/jpg/chelonoidisnigradarwini1.jpg" border="0" alt="" /></a>brubiologahttp://www.blogger.com/profile/16192006049239734791noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4619789880803093237.post-37890449911108701412009-11-05T12:04:00.011-02:002009-11-07T00:23:11.559-02:00Narval<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIjUcl3KTAjZjLp7zj6r8AhLk5LBF23v4bWXzk09d1-HOVltVoYqTULxmaxVV0dSPpKB6jprwlwLRv4eF7jSwjk3vDZh_Y2tKO1YZIH0eoA4a1Q_NFOYcWVfVRbyMTkNDFcPr_BCr8oDzt/s1600-h/narval.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 263px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIjUcl3KTAjZjLp7zj6r8AhLk5LBF23v4bWXzk09d1-HOVltVoYqTULxmaxVV0dSPpKB6jprwlwLRv4eF7jSwjk3vDZh_Y2tKO1YZIH0eoA4a1Q_NFOYcWVfVRbyMTkNDFcPr_BCr8oDzt/s320/narval.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5401181427826447442" /></a><br />A baleia unicórnio, como é conhecida em muitos lugares, é um mamífero cetáceo odontoceti da mesma família que a baleia branca. Muitas pessoas nunca ouviram falar num animal desses pois ele não é muito popular. Vive nas águas frias do Círculo Polar Ártico, ocasionalmente animais perdidos são encontrados na costa européia solitários, mas em situação normal eles vivem em grupo de 5 a 10 indivíduos.<br />Se alimentam de peixes, cefalópodes (lulas e polvos) que buscam em águas profundas pois são excelentes mergulhadores atingindo com facilidade profundidades superiores a 1000 metros. Assim como a maioria dos mamíferos aquáticos o Narval tem um período de gestação longo, de 13 a 15 meses, e só dá uma cria por vez na maioria das vezes e passa um período de 1 a 2 anos amamentando e cuidando de seu filhote, só entrando no cio outra vez uns 3 a 4 anos após a última gestação, o que torna esses animais vulneráveis pois não se recuperam rapidamente de um risco de extinção. São animais que atingem de 4 a 5 metros de comprimento e pesam em torno de 1,5 toneladas, sendo os machos maiores que as fêmeas. Mas o maior diferencial no que diz respeito a esse animal e ao dimorfismo sexual é a presença de um ''chifre'' nos machos desta espécie. Na verdade esse chifre é o dente incisivo superior esquerdo dos machos, que se encontra enrolado em espiral e que se projeta como um chifre. Este dente é feito de marfim e pode atingir até 3 metros de comprimento, quase metade do comprimento do animal. Cerca de um macho em 500 tem duas presas em vez de uma. Esse chifre é um apêndice nervoso para o narval pois apresenta mais de 10 milhões de terminações nervosas e esses nervos são capazes de detectar mudanças sutis no ambiente como temperatura, pressão, gradientes de partículas e provavelmente muito mais, dando ao animal uma percepção única! Como eles têm o costume de erguer as presas no ar, os cientistas imaginam que elas poderiam servir como estações meteorológicas sofisticadas, permitindo que os bichos farejem mudanças de temperatura e pressão ligadas à chegada de frentes frias e ao congelamento de canais em meio ao gelo.<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://biladi.ma/files/media/baleine-rare_0.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 359px; height: 512px;" src="http://biladi.ma/files/media/baleine-rare_0.jpg" border="0" alt="" /></a><br />Como não poderia deixar de ser quando um animal tem alguma coisa de valor comercial, ele é caçado até sua extinção. A presa do macho do narval é fonte de marfim de valor comercial e constitui um atrativo à caça da espécie. Os narvais foram e continuam a ser caçados por possuírem chifres de marfim. Este atingiu sempre preços altíssimos porque se acreditava que ele era o corno do Unicórnio mítico, chegando, na idade Média, a valer literalmente o seu peso em ouro. Com o surgimento dos navios baleeiros os narvais começaram a ser caçados em massa. Não se tem dados precisos de seu estado de conservação, mas estima-se que existam cerca de 50 000 indivíduos. Infelizmente ainda hoje a caça é permitida, com restrições. Mas sabemos do potencial destrutivo do homem e sua falta de respeito para com os animais e a natureza, e ai está mais um animal caçado tanto para satisfazer nossos caprichos de esportes e lazer como nossos caprichos de bens para consumo. Como não temos uma estimativa do tamanho da população e nem um controle de sua caça, essa é uma espécie que deveríamos proteger, estudar e ter mais controle de sua ecologia e caça para melhor preservação de sua espécie.<div><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://s3.amazonaws.com/lcp/tierra-natural/myfiles/narval.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 440px; height: 292px;" src="http://s3.amazonaws.com/lcp/tierra-natural/myfiles/narval.jpg" border="0" alt="" /></a><br /></div>brubiologahttp://www.blogger.com/profile/16192006049239734791noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-4619789880803093237.post-22219021459906808272009-10-31T14:00:00.000-02:002009-10-31T14:06:40.078-02:00O último peixe- boi<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8b4S-b_iHHB71APPSyiuM5PmLUggXLcI2FwawxxTunfBIc_lveIkDeT8x-aG_EP0-9n3BEQziWjeYz5whgR6m91VVnImil1dhcLTP_ndz-9jI8MIw4rfQ_huOPx_AkHr8YMrl9ZQkNtoo/s1600-h/Amazonian-manatee-swimming-beneath-aquatic-vegetation.jpg"><img style="margin: 0pt 0pt 10px 10px; float: right; cursor: pointer; width: 320px; height: 214px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8b4S-b_iHHB71APPSyiuM5PmLUggXLcI2FwawxxTunfBIc_lveIkDeT8x-aG_EP0-9n3BEQziWjeYz5whgR6m91VVnImil1dhcLTP_ndz-9jI8MIw4rfQ_huOPx_AkHr8YMrl9ZQkNtoo/s320/Amazonian-manatee-swimming-beneath-aquatic-vegetation.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5398555978556154882" border="0" /></a><br />O peixe boi é um mamífero aquático exclusivamente herbívoro. Existem três espécies de peixes bois: o peixe-boi marinho, o peixe- boi africano e o peixe- boi da Amazônia, que é o animal que será retratado aqui. Os peixes- boi da Amazônia são animais fluviais e vivem nas bacias dos rios Amazonas e Orinoco. É a única espécie de água doce de peixes- boi existente. Também é o menor dos peixes- boi, atingindo no máximo 3 metros e pesando até 500 kg. Outras características que os distingue é a presença de uma mancha branca na região ventral de quase todos os indivíduos e a ausência de unhas nas nadadeiras peitorais. Seu couro cinza escuro é grosso e resistente, sendo muito cobiçado por caçadores. Além disso caça- se o peixe boi também pela sua gordura, que assim como a da baleia, usava-se para lamparinas, e sua carne também era muito apreciada. Alias era não, é. Infelizmente ainda hoje, apesar da proibição da caça ao peixe boi, esse mamífero ainda corre riscos, a população ribeirinha ainda consome a carne desse animal, mesmo sendo ilegal. Além da caça, as principais ameaças ao peixe-boi são a destruição e a degradação do habitat, a liberação de mercúrio nos rios e o uso de agrotóxicos. Ocasionalmente filhotes são acidentalmente capturados em redes de pesca. Represas hidrelétricas atuam como barreiras e isolam populações, limitando a variabilidade genética da espécie. <br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.qued.com.br/site/arquivos/noticias/1204550721F.JPG"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 250px; height: 173px;" src="http://www.qued.com.br/site/arquivos/noticias/1204550721F.JPG" alt="" border="0" /></a><br />O peixe- boi tem uma baixa taxa reprodutiva. As fêmeas dão a luz apenas a um filhote por vez e o período de gestação é de treze meses, a mãe ainda amamenta o filhote durante um ou dois anos, por isso elas têm filhotes apenas de quatro em quatro anos pois ela só volta a entrar no cio um ano depois de desmamar a cria. Esse fator de baixa natalidade é, de certa forma, um prejuízo para os peixes- bois já que eles estão em extinção. Caçando desenfreadamente esses animais, a chance de nascerem novos filhotes para balancear a população não existe. Por isso o peixe- boi é considerado um caso muito crítico de vulnerabilidade.<br />O peixe- boi na natureza é uma espécie que possui uma importância ecológica muito grande no equilíbrio do ecossistema, pois suas fezes fertilizam as águas, auxiliando na produção de alimentos para outras espécies. Também auxiliam no controle de plantas<br />aquáticas, evitando a eutrofização de lagos e rios, além de desobstruir o fluxo das águas. Em seu habitat é difícil encontrá- lo, pois ele sabe se esconder muito bem entre as plantas aquáticas além das águas serem um pouco turvas e sua cor ser acinzentada. O peixe boi não apresenta um predador natural, seria um grande vencedor nesses rios a fora, não fosse a perseguição feita por nós, humanos, atrás desse pobre mamífero. Mas ainda assim, ele o é. Não se importa de demarcar território visto que não deve temer, e anda sozinho sem medo, são animais tipicamente solitários, exceto mamãe e filhote em período de amamentação. Mas ainda assim eles se comunicam através de vocalizações. Os peixes- boi da amazônia preferem águas pouco profundas e se mantém perto da superfície para respirar. Na seca eles sofrem, pois a vazante dos rios restringe a área de ocupação dos peixes-boi a pequenos lagos e poços. Com isso sua vulnerabilidade aumenta e ele é intencionalmente caçado nesse período.<br /> Tem de se fazer um trabalho visando orientar as ações de conservação da espécie,<br />executando trabalhos de educação ambiental, visando conscientizar, sensibilizar e informar as comunidades ribeirinhas sobre o risco de extinção da espécie bem como apresentar à população ribeirinha alternativas econômicas de modo sustentável, evitando assim a degradação ambiental e o consumo da carne desse mamífero. Apesar da crescente conscientização e das leis de proibição a caça do peixe- boi, ele ainda eh ameaçado, por isso depende de nós cobrarmos por mais rigor dessas leis e maior fiscalização das mesmas, assim como alertar e conscientizar os criminosos dos peixes- boi. O peixe- boi é um animal magnífico e admirável, portanto vamos respeitar seu direito a vida pois isso é o básico.<br /><br />OBS: Vale ressaltar que o livro infantil ''O último peixe- boi'' é uma das histórias mais lindas e emocionantes que já li, e muito me marcou. Recomendado ( mesmo para adultos).<br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.saudeanimal.com.br/imagens/manati.jpg"><img style="margin: 0px auto 10px; display: block; text-align: center; cursor: pointer; width: 260px; height: 216px;" src="http://www.saudeanimal.com.br/imagens/manati.jpg" alt="" border="0" /></a>brubiologahttp://www.blogger.com/profile/16192006049239734791noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4619789880803093237.post-29873808506626418762009-10-25T20:06:00.002-02:002009-11-07T00:25:15.880-02:00Baleia prima da vaca?! Da origem e evolução á preservação dos cetáceos.<center><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyOuxWu4MFS19gErDSPgwIekq60mQmKrZoJS-waNZAziS2RkzSY5GKNQB0bmqbG0JJgoy8UkBletiVRYMLhHdM6-lxBNOxMqazqcPkun_6kSkhIBXLzaUx8kfVKaZAuuO9Bs3Lo_7-Z57U/s400/orca.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiyOuxWu4MFS19gErDSPgwIekq60mQmKrZoJS-waNZAziS2RkzSY5GKNQB0bmqbG0JJgoy8UkBletiVRYMLhHdM6-lxBNOxMqazqcPkun_6kSkhIBXLzaUx8kfVKaZAuuO9Bs3Lo_7-Z57U/s400/orca.jpg" border="0" alt="" /></a></center><br /> A baleia é prima da vaca?! Pois é isso mesmo! E não é só porque as duas são grandes e, aos olhos de nós, humanos, gordas. É porque os cetáceos ( ordem que incluem baleias, botos e golfinhos) evoluíram de mamíferos terrestres da ordem Artiodactyla o qual fazem parte as vacas, bois, porcos, enfim todos os animais mamíferos ungulados com um número par de dedos nas patas. E temos evidências fósseis sobre isto ( http://www.pbs.org/wgbh/evolution/library/03/4/real/l_034_05.html -- incrivel vídeo sobre evolução dos cetáceos, em inglês). Tais fósseis levavam uma vida tipicamente terrestre e eram adaptados a corrida, mas para maior fartura de alimento e para evitar todos os predadores que tinham em terra, esses animais, aos poucos, foram migrando para a água, até se tornarem completamente dependentes dela e desenvolverem uma anatomia e fisiologia adaptadas a vida aquática. <a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXaWDdB3H3fhuI_3MbTaff-E-n75dmId191VszPwlxVOlSW8Hw2pjkWIhmkDi8gVTS5_cwxvLiJ5VXxsElf3gZXjypZpoHjZtWwL9BYa26h4-ZT7jN-Nk9jbaK2VwJuusaKrpsRDQYiCG0/s400/indohyus.JPG"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 229px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXaWDdB3H3fhuI_3MbTaff-E-n75dmId191VszPwlxVOlSW8Hw2pjkWIhmkDi8gVTS5_cwxvLiJ5VXxsElf3gZXjypZpoHjZtWwL9BYa26h4-ZT7jN-Nk9jbaK2VwJuusaKrpsRDQYiCG0/s400/indohyus.JPG" border="0" alt="" /></a><br /> O corpo desses animais adquiriu um formato fusiforme, como o dos peixes, para melhor desenvoltura na água. Os membros anteriores agora são barbatanas ou nadadeiras em forma de remos. A cauda agora possui dois lobos horizontais, que proporcionam propulsão por meio de movimentos verticais. Dos membros posteriores só sobraram vestígios ósseos pequenos da pélvis. As vértebras do pescoço estão fundidas na maior parte dos cetáceos, o que fornece estabilidade durante a natação às custas da flexibilidade. A perda parcial ou total de pêlos, que em contato com a água deixaria os cetáceos mais lentos, também foi uma adaptação para o meio aquático. Uma intensa camada de gordura de baixo da pele ajuda esses animais a manterem a temperatura (isolamento) em águas frias e como reserva energética nos períodos de escassez.<br /> Como todos os mamíferos, os cetáceos respiram ar pelos pulmões e fazem isso através dos espiráculos, aberturas no topo da cabeça do animal, que permitem o animal respirar mesmo submerso. Os pulmões funcionam da mesma maneira que os nossos, só que em uma inspirada, nosso corpo pode absorver 15% do oxigênio inalado. A baleia, por exemplo, pode absorver até 90% do oxigênio inalado e se levarmos em consideração o tamanho do pulmão de uma baleia com certeza é muito oxigênio! Assim como nos outros mamíferos, elas armazenam esse excesso de oxigênio em mioglobina, uma proteína encontrada na célula dos músculos. As baleias têm mais quantidade de mioglobina do que os outros animais, o que permite que armazenem uma maior quantidade de oxigênio. <br /> As baleias também usam o oxigênio de uma maneira mais eficiente. Quando mergulham, o coração bate mais devagar e as artérias selecionadas são contraídas, assim diminuindo o seu volume. Isso diminui o fluxo de sangue para certos órgãos sem diminuir a pressão do sangue. Essa fisiologia especializada da baleia faz com que ela tenha um melhor aproveitamento do oxigênio. Além disso elas possuem um número maior de alvéolos, duas camadas capilares, ao invés de uma, revestindo os alvéolos. Pleura muito mais resistente e espessa. Tecido pulmonar contento uma grande quantidade de fibras musculares que fornecem mais elasticidade aos pulmões. Tecido cartilaginoso constituindo os pulmões, dando mais resistência as fortes pressões provocadas pelo aumento da profundidade.<br /> Do ponto de vista evolutivo é incrível como as baleias se diferenciaram de suas primas durante todos esses milhares de anos. Tanto que são de ordens diferentes agora. As baleias primitivas se tornaram completamente aquáticas há cerca de 5 a 10 milhões de anos. Porém a sua adaptação ao mar começou há cerca de 50 milhões de anos atrás. Por mais que pareça um período extremamente longo, para a escala evolutiva é uma adaptação incrivelmente rápida! <br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.geocities.com/evoluindo/fig4.gif"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 494px; height: 538px;" src="http://www.geocities.com/evoluindo/fig4.gif" border="0" alt="" /></a><br /><br /> Temos que preservar esse animal incrível que infelizmente se encontra em risco de extinção. A pesca de baleias, mesmo proibida, ainda é muito comum em várias costas, principalmente da Noruega, Islândia e Japão. A sua caça, seja pela sua carne, sua gordura ou pelo espermacete, tem de ser interrompida. A captura acidental, infelizmente, também acontece, principalmente pela pescaria de atum e pescaria de arrasto. Além disso, muitas baleias morrem por descompressão por causa do sonar de exercícios militares e sbumarinos. Acontece que os cetáceos usam um sistema parecido para se localizar no oceano. A avalanche dos pulsos de sonar pode ser demais para esses sensores delicados, levando os animais à desorientação, que culminaria com o retorno acelerado à superfície. Barulhos de outras origens, como motores de barcos, os levantamentos sísmicos marinhos e, também, a exploração petrolífera e de gás natural também perturbam os cetáceos e podem os levar a morte. O som é indispensável à sobrevivências das baleias. Julga-se que, enquanto os complexos sons da baleia-jubarte (e algumas azuis) sejam majoritariamente usados na fase da selecção sexual, os sons mais simples de outros animais da mesma espécie são utilizados durante todo o ano. Assim, perante a fraca visibilidade dos meios aquáticos e tendo em conta que o som se propaga melhor em ambiente aquático, sons audíveis podem ter especial importância na sua orientação.<br /> "A humanidade está literalmente a afogar os mamíferos marinhos", diz Robbie Marsland, director do Fundo Internacional do Bem-Estar Animal, no Reino Unido. "Enquanto ninguém sabe as reais consequências para estes animais específicos, a não ser que a comunidade internacional tome medidas preventivas, poderemos acordar demasiado tarde para os prejuízos que estamos a causar", alerta. Falta legislação para regular índices de ruído no fundo do mar.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTz0rHTvOQCWzkbUITvv9Xw47apZHQyr0Qb6jmvV-7w5rAU6QOLFElsYYHeDhoyeZnNZoG5CTAhhejS_2XlIykWiBe5v0b3GsMEBwnQ1SNX-JSGPTc5VFYAGYxrXMasCRujO9DK0a079nH/s1600-h/baleia1oz0.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 271px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgTz0rHTvOQCWzkbUITvv9Xw47apZHQyr0Qb6jmvV-7w5rAU6QOLFElsYYHeDhoyeZnNZoG5CTAhhejS_2XlIykWiBe5v0b3GsMEBwnQ1SNX-JSGPTc5VFYAGYxrXMasCRujO9DK0a079nH/s400/baleia1oz0.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396648996948393842" /></a>brubiologahttp://www.blogger.com/profile/16192006049239734791noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4619789880803093237.post-91444774554329004612009-10-24T12:46:00.006-02:002009-10-24T13:35:53.782-02:00A Sand Dollar!!!<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixCnVa6IcXUNlIbsOn__QDjS98bH9xY_ysZz0XgHvka-HNE7AU0aJyU2RhlR0M6_ngrvD5Z2ZyFB1ggvoQpGDjNd_AuforjbWNd9kngHH48PT8dgf-GZBo8pVDYUs44BBaeTRUXscG6NbN/s1600-h/sand+Dollar+frente.jpg"><img style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 272px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixCnVa6IcXUNlIbsOn__QDjS98bH9xY_ysZz0XgHvka-HNE7AU0aJyU2RhlR0M6_ngrvD5Z2ZyFB1ggvoQpGDjNd_AuforjbWNd9kngHH48PT8dgf-GZBo8pVDYUs44BBaeTRUXscG6NbN/s320/sand+Dollar+frente.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5396190539682291250" /></a><br /> Sand dollar em inglês. Para nós brasileiros é a bolacha da praia. Sim, esse animal incrível faz parte do filo echinodermata e da classe echinoidea,a mesma dos ouriços do mar. Mas para muitos que não conhecem, até achariam que não é um animal, e sim alguma concha ou pedra, qualquer coisa de origem mineral muito bem desenhada pela natureza e com uma simetria pentaradial invejável para qualquer ser inanimado. Mas a bolacha da praia é sim um animal. Ela se reproduz, se alimenta e se locomove por mais incrível que possa parecer. Mas ela não se locomove como a maioria dos animais, alias ela prefere ficar enterrada nos bancos de areia escondida de possíveis predadores. Predadores estes que conseguem perfurar a concha recoberta de espinhos pequenos da incrível bolacha. Mas quando ela se locomove é pelos pés ambulacrais, localizados na superfície que entra em contato com a areia.<br /> Aqui vai um vídeo dela se locomovendo um pouquinho:<br /><br /><object width="640" height="505"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/gLK71-vsi2E&hl=pt-br&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/gLK71-vsi2E&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="505"></embed></object><br /> <br /> Mas como esses animais parecidos com pedras em forma de bolacha se alimentam? Eles possuvem uma boca na superfície oral, que fica virada para baixo, em contato com a areia ( a mesma superfície dos pés ambulacrais). As bolachas se alimentam de partículas coletadas pelos pés ambulacrais, que de pé em pé leva a comida até a boca. Esses pés ambulacrais, agora da superfície aboral, funcionam ainda para a troca gasosa!<br /> As bolachas são dióicas, ou seja, existem bolachas machos e bolachas fêmeas! Os espermatozóides e os óvulos são liberados diretamente na água, onde ocorre a fertilização, mas existem espécies incubadoras. O desenvolvimento é indireto, isso quer dizer que há formas larvais de bolacha! Sim, as bolachas um dia foram pequenas larvas ( equinoplúteo), assim como os girinos que um dia se tornam sapos, os equinoplúteos um dia se desenvolvem até se tornarem bolachas! Os equinoplúteos nadam e se alimentam por vários meses. Durante o final da vida larval o esqueleto adulto começa a se formar, a larva então vai afundando aos poucos. A metamorfose é extremamente rápida, ocorrendo em cerca de 1 hora! Que adolescência rápida heim!<br /> Aqui vai um vídeo maravilhoso sobre o desenvolvimento dessa larva: <br /><br /><object width="640" height="505"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/bj3rOo0eGRs&hl=pt-br&fs=1&"></param><param name="allowFullScreen" value="true"></param><param name="allowscriptaccess" value="always"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/bj3rOo0eGRs&hl=pt-br&fs=1&" type="application/x-shockwave-flash" allowscriptaccess="always" allowfullscreen="true" width="640" height="505"></embed></object>brubiologahttp://www.blogger.com/profile/16192006049239734791noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4619789880803093237.post-40644026761107497622009-10-23T17:12:00.000-02:002009-10-23T17:49:23.065-02:00Mamíferos aquáticos<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://www.cienciahoje.pt/files/23/23157.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 240px;" src="http://www.cienciahoje.pt/files/23/23157.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br />O urso polar -<br /><br />Reino: Animalia<br />Filo: Chordata<br />Classe: Mammalia<br />Ordem: Carnivora<br />Família: Ursidae<br />Gênero: Ursus<br />Espécie: U. maritimus<br /><br /> Ao contrário do que muitos pensam, o urso polar é um mamífero aquático, visto que se encaixa nessa designação também os animais que dependem da água para buscar alimentos.<br /> A seguir, algumas características desse carnívoro e, principalmente, da sua forma de alimentação.<br /><br /> O urso polar é um animal fantástico por ser um grande mamífero carnívoro que vive tanto em terra como no mar. Ele se caracteriza por ter um corpo pesado, a cauda curta e as orelhas pequenas e arredondadas. É o maior carnívoro terrestre do mundo! Habita o gelo ártico e as baías de Hudson e de James, no Canadá, assim como a costa leste da Groelândia. Tem um corpo mais longo e delgado que o restante dos ursos, devido a seus hábitos aquáticos. Esta espécie concentra-se junto à costa uma vez que depende das águas para encontrar as suas presas. Os ursos-polares são excelentes nadadores e podem percorrer até 80 km sem descanso! Alguns animais migram desta forma do Norte para o Sul seguindo as margens das geleiras mas podem deslocar-se também por terra firme. Bom pescador e caçador, o urso-polar investe contra suas presas na água ou em terra firme. De todos os ursos, o urso-polar é o que é mais restritamente carnívoro. A dentição lembra mais a de carnívoros aquáticos do que outros ursos. Sua principal presa é a foca (em especial a foca-anelada), a qual tenta capturar quando estas emergem em buracos no gelo para respirar. Sua taxa de sucesso, contudo, é baixa. Só 5% das tentativas são exitosas. Um urso experiente captura uma foca a cada cinco dias, o que lhe proporciona energia suficiente por 11 dias. Além do método de tocaia, o urso-polar emprega também o método de perseguição para caçar, aproximando- se muito lentamente da vítima e disparando nos 15 m finais, a uma velocidade de até 55 km/h. O urso polar alimenta-se também de aves, roedores, moluscos, caranguejos, morsas e belugas. Ocasionalmente caça bois-almiscarados e até mesmo, ainda que raro, outro urso-polar. Oportunista, a espécie pode comer carniça (como baleias encalhadas) e matéria vegetal, como raízes e bagas no final do verão. No depósito de lixo em Churchill, Manitoba, foram observados comendo, entre outras coisas, graxa e óleo de motor.<br /><br /> O urso-polar é um nadador e um corredor capaz, o que o torna um caçador eficiente tanto na água quanto na terra firme. Esta espécie é extremamente perigosa para o homem, que encara como presa, especialmente se não houver abundância dos seus alimentos habituais. Na Ilha de Baffin, por exemplo, os geólogos fazem trabalho de campo armados de caçadeiras como medida de proteção contra os ursos-polares.<br /><br /> Ao contrário da crença disseminada, nunca foi observado que o urso-polar, em busca da camuflagem perfeita, esconda o focinho quando está caçando. Na água sente-se à vontade porque a gordura e o ar nos pulmões permitem que ele flutue com facilidade. Além disso, as membranas entre os dedos fazem do urso-polar um nadador mais eficiente que os outros ursos: é o único que dispõe desse recurso.<br /> O urso-polar é um animal de hábitos diurnos e caráter solitário, que não forma outros laços familiares que não seja entre fêmeas e suas crias. Os machos adultos, como todos os outros ursos, podem atacar e matar filhotes. As fêmeas os defendem mesmo um macho medindo em média o dobro de seu tamanho. Aos seis meses de idade, um filhote é capaz de fugir correndo de um adulto.<br /><br /><a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/foto/0,,11237068,00.jpg"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 595px; height: 424px;" src="http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/foto/0,,11237068,00.jpg" border="0" alt="" /></a><br /><br />Consultas: Portal São Francisco e Wikipédia.brubiologahttp://www.blogger.com/profile/16192006049239734791noreply@blogger.com0